terça-feira, 19 de novembro de 2013

Enfermagem e komunicologia.

Enfermagem e komunicologia.


A enfermagem tem predominância histórica com a presença feminina, participando e construindo na arte do cuidar. Em ambulatórios, consultórios e hospitais é comum a imagem ou foto de uma enfermeira em um gesto, solicitando silencio aos que aguardam atendimento. Começa aqui a komunicologia na enfermagem, onde uma mensagem é transmitida sem verbalizar, apenas uma imagem, e um gesto transmitem uma informação, um comportamento solicitado e necessário ao ambiente.

O símbolo da enfermagem brasileira é Anna Nery (1814 – 1880), voluntaria na Guerra do Paraguai, dando nomes a um museu e escolas de enfermagem, como a EEAN/UFRJ e mais outras espalhadas pelo país, e o MuNEAN -  Museu Nacional de Enfermagem Anna Nery.

Visões e missões, administrativas e profissionais, estratégicas e de qualidade, levaram a formação de um modelo profissional referencial, baseado em um ícone nacional, a enfermeira PAN – Padrão Anna Nery. Ao mesmo tempo o modelo de enfermagem moderna brasileira esta calcado nos modelos construídos por Florence Nightingale (Florença, 1820 - Londres, 1910).

Florence foi uma mulher de ideias, ideais e comportamentos avançados para sua época. Em práticas, desenvolveu técnicas e teorias do cuidado, a partir de sua participação voluntária na Guerra da Criméia (1854-1856), usando suas intuições e conhecimentos ao cuidar de feridos. Partiu do principio de ambientes arejados, iluminados e limpos, saudáveis. Um misto e místico entre ciência e bom senso, uma visão holística. Criando-se a partir de então, o modelo Nightingale, que foi implantado na Inglaterra migrando para os EUA. Depois implantado no Brasil por enfermeiras norte-americanas, em missões de cooperação e acordos governamentais.

O corpo humano tem seus sinais para comunicação, quando algo não vai bem, o corpo emite um sinal: um mal estar, uma dor, um suor frio, uma palpitação, ou uma alteração de temperatura. A equipe de enfermagem esta presente em ambulatórios e hospitais, atendendo acomodações individuais ou coletivas, ou mesmo particulares (Home Care).

Em hospitais há postos de enfermagem, formado por auxiliares e técnicos, e administrados por uma enfermeira chefe, funcionando dia e noite, para atender e cuidar de pacientes. Grandes hospitais possuem um posto de enfermagem a cada andar de internação. Ao necessitar de algo (paciente ou acompanhante), é um membro da equipe, o primeiro a chegar ao quarto ou leito hospitalar. Por estas razões a equipe de enfermagem deve estar apta a interpretar os sinais que o corpo emite. A comunicação do organismo com o meio exterior.

Os primeiros sinais a serem identificados em um paciente, são os sinais vitais, como temperatura (T), frequência cardíaca (FC) e frequência respiratória (FR), e a aparência geral do paciente. O pulso, a respiração, a sensação térmica, o tônus muscular e observação da esclera são alguns elementos com verificação visual, táctil e auditiva.

Termômetros, “esfigs” e “estetos”, aparelhos que a enfermagem esta preparada a utilizar, e mensurar parâmetros vitais. Aparelhos e instrumentos não invasivos, abordando questões de ética e bioética.

Outras atividades ainda são exercidas pela enfermagem como analises de curvas glicêmicas, verificação de referenciais hematológicos e balanços hídricos. Mudanças de decúbitos, posologias e outras atividades médico-hospitalares, na busca de entender significados. Como paramédicos fazem extricações, remoções e desencarceramentos. Análises, verificações e ações em busca de soluções, aos sinais que o corpo emite.

Escrito para:
Informática em Revista
Dez/2013


Entre Natal e Parnamirim/RN ─  19/11/2013


023.1461.13
CMEC - Cadastro Municipal 

de Entidades Culturais


Fundação Cultural 
Capitania das Artes
FUNCARTE
Natal/RN

Roberto Cardoso
(Maracajá)

ESTRATEGISTA


Cientista Social
Jornalista Científico
Reiki Master & Karuna Reiki Master

Colunista em Informática em Revista

Sócio Efetivo do IHGRN
(Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte)


Indicação  ao PREMIO DESTAQUES DO MERCADO na categoria Colunista em Informática na publicação Informática em Revista.



domingo, 10 de novembro de 2013

A construção do conhecimento (9)

A construção do conhecimento (9)


O conhecimento e a informação estão nas ruas e nas calçadas, quem circula pelas ruas da cidade, a selva de pedra, adquire uma variedade de conhecimentos, tal como os homens denominados de primitivos. Aqueles homens primitivos saiam das cavernas, local onde se protegiam, para ir à caça ou à pesca, e para coletar frutos e alimentos silvestres. Com alguns saberes e sabores adquiridos, puderam entender e compreender que algumas plantas ou ervas, minerais ou animais podiam o favorecer em alguma enfermidade, e ate mesmo melhorar ou modificar sabores. Os gostos individuais de cada um os levaram aos saberes, construídos individualmente.
Hoje o homem denominado civilizado, sai de casa, tal como o outro que saia da caverna. Enfrenta as ruas e avenidas em busca de um mercado, um açougue, padarias e mercearias, com algum conhecimento de enfermidades e patologias, procura uma farmácia. Pode sair deambulando ou a bordo de um carro que substitui seu cavalo e sua armadura, ou seu jegue e seu gibão. Os carros reduzem as distancias e protegem cargas e passageiros, evita infortúnios pelos trajetos, simboliza poder e segurança.
O Brasil não viveu as idades dos metais, quando se forjava metais criando ferramentas e proteções, armas e escudos. Mas viveu e ainda vive a época do couro, produzindo artefatos à base de couro, para enfrentar o sertão e a caatinga, com seus espinhos e galhos retorcidos em arvores de pouca altura. Enquanto o homem da cidade corre com seu carro, com vários cavalos de potencia, pelas avenidas driblando o tempo e os obstáculos, o sertanejo corre com seus animais de carga e montaria pelas caatingas com gibão, gingando de xique-xiques, mandacarus e juremas.
Komunicologia: supermercados e hipermercados acolhem comércios, grandes, médios e pequenos, em um mesmo endereço, mesmo imóvel. Todos procuram criar sua identidade visual, suas marcas e logomarcas, seus tipos e logotipos. Em fachadas de shoppings, logomarcas são expostas para o cliente que transitando, pelas avenidas saiba que lojas podem ser encontradas naquele estabelecimento. Apropriam-se de cores que despertam interesses, de fome e de sede, gastronômicos ou consumistas.
Símbolos desde os mais simples aos de formas e cores variadas também podem passar uma informação, onde entender e compreender, sem a necessidade de saber ler ou escrever, bem como uma compreensão de um idioma. Há símbolos universais, de compreensão universal. E a informação está nas ruas, com ou sem o uso de alguma letra e nem sempre com o uso de alguma palavra. Tal como escoteiros se utilizam de símbolos feitos com galhos para deixar informações pelos caminhos e atalhos.
Depois das ruas, em um estacionamento também é possível ter contatos com símbolos que indicam os sentidos das vias de transito do estacionamento, as vagas destinadas a idosos ou pessoas com mobilidade reduzida. Localização dos carrinhos de compras, equipamentos de acessibilidade, acessos ou passagens para pedestres.
Grandes totens em estrutura metálica são instalados à frente de imóveis comerciais, onde se colocam marcas e logomarcas indicando e induzindo quais produtos e/ou serviços podem ser encontrados ali. Estabelecimentos comerciais, que já estão organizados e estabilizados, desde suas matrizes em outros países, têm sua logomarca e logotipo conhecidos e reconhecidos internacionalmente. Um bom exemplo é a letra “C” vazada entre duas figuras coloridas formando as cores da bandeira francesa. Supermercados de origem nacional utilizam pictogramas de significado internacional, para que o turista ou visitante estrangeiro e ate mesmo os nacionais, possam tem um conhecimento prévio do que pode ser encontrado naquele estabelecimento comercial.
Os estacionamentos de shoppings e supermercados normalmente são divididos em cores e setores que se diferenciam por cores, letras e números. Em shoppings com vários andares também são utilizadas cores que diferenciam os andares, nos corredores, e mapas de localização espalhados, em pontos estratégicos. Locais para informações, posto médico, hidrantes e saídas de emergências, todos com símbolos, pois nas urgências e emergências não há tempo de parar e ler o que esta escrito.
Pelos corredores de acessos nas frentes de caixas dos mercados, símbolos indicam onde guardar pertences, para que lados estão localizados os sanitários, onde ficam os bancos ou caixas eletrônicos, loterias e farmácias. Espaços destinados a lanches, com lanchonetes, pizzarias e sorveterias. Tudo com o mínimo de uso de frases ou expressões, tudo tende ao uso de símbolos e direções. Símbolos com tamanho significado, que bastando setas e símbolos de serviços disponibilizados. Dentro dos mercados, corredores são numerados e coloridos, com placas posicionadas a uma determinada altura para que possam ser avistada e compreendida a uma distancia razoável, que produtos estão expostos em determinado corredor.
Entre as grandes redes de supermercados e hipermercados de Natal/RN, um deles é cria da terra. Outros, já são marcas consagradas internacionalmente. Um visitante nacional ou estrangeiro poderá avistar de longe a marca internacional, o totem sinalizador da multinacional na avenida ou marcado em mapas turísticos. Basta o seu símbolo para saber que produtos são oferecidos ali. Adaptando-se e antecipando-se ao fato, do fluxo turístico, a rede nordestina incluiu pictogramas junto a sua marca, identificando os tipos de produtos encontrados e oferecidos no estabelecimento. Mapas turísticos já indicam agencias bancarias utilizando símbolos do banco.
Um conhecimento pode ser obtido e armazenado no cérebro, uns com mais facilidade e outros com menos. O cérebro funciona como um HD. Os conhecimentos vivenciados são os melhores de serem armazenados, pouco menos os decorados, repassados pela oralidade e pela escrita, que demandam conhecimentos anteriores. Em caso de duvidas ou esquecimentos é possível recorrer a anotações ou quem possa informar de pronto, os HDs externos.
É muito comum observar em mercados “super” ou “hiper” pessoas em ligação telefônica, acessando a uma informação remota, ligando para casa, para o trabalho, ou outro ambiente, para obter mais detalhes sobre um produto a ser comprado. O celular permite um contato com um ambiente original de laços afetivos ou profissionais, onde se encontra alguém que detém um conhecimento a respeito do produto desejado.

FIM (9)


Entre Natal e Parnamirim/RN ─  10/11/2013
Jornal de HOJE


Roberto Cardoso
(Maracajá)

Estrategista

Reiki Master & Karuna Reiki Master

023.1461.13 CMEC
Cadastro Municipal de Entidades Culturais
Fundação Cultural Capitania das Artes
FUNCARTE
Natal/RN

Cientista Social
Jornalista Científico
Colunista em Informática em Revista

Indicação ao Premio colunista na publicação:
“Informática em Revista"

Sócio Efetivo do IHGRN
(Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte)








sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Kommunikologie II

Kommunikologie II


Os transportes são segmentos que mais se utilizam de uma comunicologia. Elementos visuais capazes de transmitir uma informação com precisão, evitando possibilidades de duvidas quanto a sua interpretação. Uma palavra, uma frase ou um texto pode ter mais de uma possibilidade de interpretação, dependendo do conhecimento de quem escreve e de quem o lê, quem o interpreta. Na comunicologia (Kommunikologie) a interpretação é única, exata, precisa.
A navegação é um dos mais antigos transportes de cargas e de passageiros. Tendo em vista os valores das cargas transportadas, valores emocionais e econômicos, regras foram estabelecidas. Daí a necessidade de proteção às cargas e/ou passageiros, antes, depois e durante o embarque. Desde a captação de cargas e passageiros à chegada ao terminal final, estação de desembarque de passageiros ou terminal de descarga. 
Desde a época das grandes navegações e descobertas de novos continentes, uma terminologia vem sendo criada para dar exatidão e precisão ao transporte marítimo. Navegadores que se aventuraram a navegar fora do Mar Mediterrâneo foram aos poucos criando nomenclaturas de precisão. Não tinham bussola, orientavam-se pela Estrela do Norte ou Polar, que indica a posição Norte. Ao navegar de Norte (N) para Sul (S), a costa do continente africano em suas primeiras navegações, buscando um caminho marítimo para as Índias, denominaram com linguagem marítima as laterais, esquerda e direita das embarcações.
Definiram o lado da embarcação, aquele em se que avistava o continente, de bombordo, que em um contato visual os colocava em contato com o a terra, qualquer dificuldade, a solução era procurar um local para atracar, o lado bom. O lado oposto foi chamado de este bordo, estibordo. Denominou-se então o bombordo e o estibordo, nomenclaturas que permanecem até hoje mesmo com novas redenominações criadas.
A visão cartesiana focada no Norte do gráfico, onde tudo aporta para o norte criou novas denominações, norteando novas definições como bombordo e boreste. Bombordo é o lado esquerdo da embarcação, o mesmo bombordo dos primeiros navegadores e boreste, o lado oposto ao bombordo, o lado direito da embarcação, o estibordo denominado pelos antigos aventureiros.  As duas nomenclaturas são utilizadas na navegação, sem causar duplicidades de interpretação.
Hoje todos os navios obedecem a regras luminosas para navegação. Um navio se desloca, navega, com todas as luzes apagadas, para evitar diversidades de interpretações quando avistado à distancia. Para não causar incômodos à tripulação embarcada durante á noite, existem nas escotilhas, tampões que são fechados evitando a passagem de luz para o exterior. Além das luzes exclusivas de navegação existem duas luzes que são posicionadas nas laterais dos navios, os bordos. Uma verde no bordo direito (estibordo/boreste) e uma vermelha no bordo esquerdo (bombordo/bombordo), de modo que durante a noite seja possível distinguir o rumo de navegação de um navio, mesmo distante é possível saber se ele navega contra ou a favor daquele outro navio que o avista no horizonte. Esta codificação foi mantida na navegação aérea.
Durante a ancoragem é permitido que os navios mantenham todas suas luzes acesas, fato que percebemos ao olhar para o horizonte em cidades portuárias, navios de passageiros ficam todos bem iluminados. Observamos navios fundeados ao denominado largo, aguardando autorização e a definição do berço de atracação e a condição de atracação, se vai ser de bombordo ou boreste, referindo-se ao lado do navio que devera encostar-se ao cais.

Escrito para/Publicado em:
Informática em Revista
Novembro/2013

Entre Natal e Parnamirim/RN ─  21/10/2013



Roberto Cardoso
(Maracajá)

ESTRATEGISTA
Kommunikologie



023.1461.13
CMEC - Cadastro Municipal de Entidades Culturais
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Natal/RN
Cientista Social
Jornalista Científico
Reiki Master & Karuna Reiki Master
Kommunikologie

Colunista em Informática em Revista

Sócio Efetivo do IHGRN
(Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte)








segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Kommunikologie II


Kommunikologie II

 

Os transportes são segmentos que mais se utilizam de uma comunicologia. Elementos visuais capazes de transmitir uma informação com precisão, evitando possibilidades de duvidas quanto a sua interpretação. Uma palavra, uma frase ou um texto pode ter mais de uma possibilidade de interpretação, dependendo do conhecimento de quem escreve e de quem o lê, quem o interpreta. Na comunicologia (Kommunikologie) a interpretação é única, exata, precisa.

A navegação é um dos mais antigos transportes de cargas e de passageiros. Tendo em vista os valores das cargas transportadas, valores emocionais e econômicos, regras foram estabelecidas. Daí a necessidade de proteção às cargas e/ou passageiros, antes, depois e durante o embarque. Desde a captação de cargas e passageiros à chegada ao terminal final, estação de desembarque de passageiros ou terminal de descarga. 

Desde a época das grandes navegações e descobertas de novos continentes, uma terminologia vem sendo criada para dar exatidão e precisão ao transporte marítimo. Navegadores que se aventuraram a navegar fora do Mar Mediterrâneo foram aos poucos criando nomenclaturas de precisão. Não tinham bussola, orientavam-se pela Estrela do Norte ou Polar, que indica a posição Norte. Ao navegar de Norte (N) para Sul (S), a costa do continente africano em suas primeiras navegações, buscando um caminho marítimo para as Índias, denominaram com linguagem marítima as laterais, esquerda e direita das embarcações.

Definiram o lado da embarcação, aquele em se que avistava o continente, de bombordo, que em um contato visual os colocava em contato com o a terra, qualquer dificuldade, a solução era procurar um local para atracar, o lado bom. O lado oposto foi chamado de este bordo, estibordo. Denominou-se então o bombordo e o estibordo, nomenclaturas que permanecem até hoje mesmo com novas redenominações criadas.

A visão cartesiana focada no Norte do gráfico, onde tudo aporta para o norte criou novas denominações, norteando novas definições como bombordo e boreste. Bombordo é o lado esquerdo da embarcação, o mesmo bombordo dos primeiros navegadores e boreste, o lado oposto ao bombordo, o lado direito da embarcação, o estibordo denominado pelos antigos aventureiros.  As duas nomenclaturas são utilizadas na navegação, sem causar duplicidades de interpretação.

Hoje todos os navios obedecem a regras luminosas para navegação. Um navio se desloca, navega, com todas as luzes apagadas, para evitar diversidades de interpretações quando avistado à distancia. Para não causar incômodos à tripulação embarcada durante á noite, existem nas escotilhas, tampões que são fechados evitando a passagem de luz para o exterior. Além das luzes exclusivas de navegação existem duas luzes que são posicionadas nas laterais dos navios, os bordos. Uma verde no bordo direito (estibordo/boreste) e uma vermelha no bordo esquerdo (bombordo/bombordo), de modo que durante a noite seja possível distinguir o rumo de navegação de um navio, mesmo distante é possível saber se ele navega contra ou a favor daquele outro navio que o avista no horizonte. Esta codificação foi mantida na navegação aérea.

Durante a ancoragem é permitido que os navios mantenham todas suas luzes acesas, fato que percebemos ao olhar para o horizonte em cidades portuárias, navios de passageiros ficam todos bem iluminados. Observamos navios fundeados ao denominado largo, aguardando autorização e a definição do berço de atracação e a condição de atracação, se vai ser de bombordo ou boreste, referindo-se ao lado do navio que devera encostar-se ao cais.

 

Escrito para:

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Novembro/2013

 
Entre Natal e Parnamirim/RN ─  21/10/2013
 
 
 
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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Kommunikologie I


Kommunikologie I

 

210900 T7 ALFA HOTEL HOSPAIR NUMBER ONE. TODAY ETD NAT/SBNT 211100 GMT LT 0800 TIME FLY 0230 FL 350 ETA GIG/SBGL 211400 GMT LT 1200 = CREW 3 MEDICAL 5 NURSING = 10 PERSONS TO HFAG WITH TWO PERSONS CTI 1M/1W = 1M CID-10 (I63.9) PA 120/080 FR 70/M FC 80/M T 38C. HEMO M GLI 88 HDL 32 LDL  79 TRI 200  =   1W CID-10 (J06.8) PA 100/070 FR 60/M FC 66/M T 36C. HEMO W GLI 70 HDL 22 LDL 60 TRI 150  END = METAR: SBNT 210900Z 13006KT 9999 SCT018 SCT070 23/21 Q1013 = METAR: SBGL 210900Z 04003KT CAVOK 37/14 Q1007 = TAF SBGL  211400Z 031521 25010KT 4000 BR OVC020 TEMPO 1720 3000 SHRA BR OVC008 BECMG 2021 SCT015 =

Esta é uma mensagem fictícia, composta por diversos códigos internacionais, existentes, conhecidos e reconhecidos por algumas parcelas profissionais específicas e especializadas. Uma mensagem com uma linguagem codificada para ser interpretada e compreendida em qualquer parte do mundo. É composta de códigos aeronáuticos e meteorológicos, códigos médicos com itens de fisiologia e anatomia humana também reconhecidos internacionalmente (CID-10). Contem ainda alguns conhecimentos básicos de comunicação, como fonia e telex, conhecimentos básicos de geografia e de cartografia.

A mensagem refere-se um avião construído e/ou adaptado para ser um hospital aéreo, dando a assistência necessária a seus passageiros internados durante o período que estiverem a bordo do Avião Hospital numero 01, inclusive com instalações de UTI/CTI. Existe uma previsão de voo do AH01 (fonia, Alfa Hotel Number One), entre o RN e o RJ com a finalidade de transferir pacientes para um hospital militar, sendo um deles um homem acometido de um acidente vascular cerebral e uma mulher com infecção nas vias aéreas. Os dois com suas funções vitais controladas e analises fisiológicas dos aparelhos sistêmicos acompanhadas periodicamente. Trata-se de uma aeronave de construção americana modelo Boeing 777 (T7), com uma tripulação adicional de médicos e enfermeiros.

O avião deverá partir na mesma data de envio da mensagem decolando do Aeroporto Internacional de Natal/RN, Augusto Severo, junto a BANT – Base Aérea de Natal. Tem uma estimativa de três horas de voo (horas embarcadas), e devera voar uma altitude aproximada de 10.600 metros (350 pés), tudo de acordo com o plano de voo autorizado pelos CINDACTAs I e II.

A aeronave tem como destino o AIRJ - Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (GIG), o aeroporto tem o nome de Antonio Carlos Jobim, que fica junto a BAGL – Base Aérea do Galeão, onde os pacientes desembarcarão e serão transferidos para o Hospital de Força Aérea do Galeão (HFAG), distante poucos quilômetros, próximo ao AIRJ e a BAGL, todos localizados no bairro do Galeão na Ilha do Governador, Rio de Janeiro/RJ.

Consta ainda na mensagem informações meteorológicas dos aeródromos de pouso e decolagem. Informações do tempo presente e previsões para as próximas horas. Com todas as informações contidas na mensagem, grupos profissionais na origem, na procedência, e no destino dos passageiros (pacientes) poderão tomar decisões e providencias necessárias ao translado e ao transbordo.

Have a nice trip.

 


Informática em Revista

Outubro/2013

 
Entre Natal e Parnamirim/RN ─  23/08/2013
 
 
 
Roberto Cardoso
(Maracajá)
 
ESTRATEGISTA
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No período de julho/2013 a outubro/2013 estou concorrendo ao PREMIO DESTAQUES DO MERCADO na categoria Colunista em Informática na publicação Informática em Revista.
 
 
A votação poderá ser feita usando um e-mail por mês. Após a votação espere o retorno do e-mail para validação do voto. Só após a validação é que o voto é computado
 
 

 

 

terça-feira, 20 de agosto de 2013

QR Code QAP


QR Code QAP

 

Índios nativos batiam com paus nas raízes expostas de grandes árvores produzindo sons para enviar mensagens pela floresta. O homem descobriu o fogo, pode controla-lo e fazer sinais de fumaça que podiam ser vistos e compreendidos a distância. Para uma boa difusão e compreensão destas mensagens, povos antigos dependiam da ausência de chuvas, da direção e da velocidade dos ventos, das habilidades do emissor e do receptor, das combinações de codificações anteriores às emissões dos sinais, para uma boa compreensão. Assim pode ter começado uma produção de conhecimento com troca de informações à distância, com interpretações de sinais simples e compostos, dando inicio a uma comunicologia (kommunikologie).

Com um pedaço de espelho ou algo semelhante alguém fez reflexos dos raios solares e enviou sinais que também podiam ser vistos a distância na dependência apenas da inclinação do sol em dias claros e das posições do emissor e do receptor.

Talvez os códigos utilizados nos sinais de fumaça e reflexos com espelhos tenham sido criados a partir de uma exposição curta e uma longa dos raios de sol e da fumaça. O código Morse é composto por traços e pontos, um sinal longo e um sinal curto. E assim foram evoluindo os sinais na comunicação.

Diversos sinais e códigos foram criados para facilitar e precisar as informações nas comunicações, como alfabeto fonético e o código Q. Com o avanço tecnológico a precisão da informação se tornou necessária. Na meteorologia os códigos meteorológicos levam mensagens das estações de observação de tempo para estações meteorológicas de interpretação e analise de dados. Meteorologia é fundamental para as rotas marítimas e aéreas, a precisão é fator fundamental, com informações precisas, previsões meteorológicas mais precisas.

Na aviação e na navegação outros códigos são utilizados entre aviões e aeroportos e entre portos e embarcações, códigos que determinam suas localizações, situações de tempo, horas estimadas de chegada e de partida. Além de outros que podem ser úteis na navegação marítima e aérea.

Existe um código popular que a maioria das pessoas já convive no seu dia a dia com ele, o código de barras, hoje largamente utilizado em produtos. Não é um código verbal, é um código impresso, e de apenas uma dimensão, em uma direção é feito uma leitura linear com o scanner, que faz um link do produto com o receptor.

Surge agora um novo código impresso que vai ganhando popularidade, o QR Code, é um código criado por uma empresa japonesa (Denso-Wave, 1994), que fotografados e colocados na internet, inúmeras informações poderão ser obtidas sobre o produto. Possuem duas dimensões (2D), é formado por um polígono de dois lados, com informações digitais no seu interior.

O próximo passo do homem e da humanidade é um código em três dimensões (3D). Este novo modelo de código já vem sendo estudado e testado desde a década de 1970, por crianças, jovens e adultos, é o cubo de Rubik. Um brinquedo de três dimensões (3D), mais conhecido como cubo mágico aonde os usuários vão se distraindo e tentando combinações diversas, treinando sua coordenação motora e familiarização com um código tridimensional.

Enquanto um grupo de pessoas faz do cubo mágico um brinquedo e uma ocupação do tempo a tecnologia avança para fazer uma leitura tridimensional. E quando a tecnologia chegar não será difícil ao usuário compreender o código. E o mundo é dos nets, dos netos e daqueles que estão ligados a net work mundial www. Sinais de fumaça receberam QTA e mundo está QAP  aguardando QSL para um novo código de informações.

 


Artigo escrito para:

Informática em Revista

Set/2013

 
Natal - Parnamirim/RN ─  20/08/2013
 
 
 
Roberto Cardoso
(Maracajá)
 
 
Cientista Social
Jornalista Científico
 
Sócio Efetivo do IHGRN
(Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte)

 

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Stop Look Listen


Stop Look Listen

 


Nos anos da década de 1970 Diana Ross & Marvin Gaye fizeram um grande sucesso com a musica Stop, Look, Listen (to Your Hearth).  Uma música em que Marvin e Diana dialogavam entre si, cada um com a sua fala e ao seu tempo. Cada um falava ao outro para parar e escutar o próprio coração. Três palavras que foram eternizadas pela música, mas fazem parte do cotidiano da humanidade.

Três palavras que são encontradas a cada passagem de nível de uma linha férrea e uma rodovia ou uma simples rua de tráfego de automóveis. O cruzamento da estrada de ferro sinaliza aos pedestres e aos veículos para antes de atravessar a linha férrea, parar, olhar e escutar o barulho do trem. Pessoas que tem uma boa audição são capazes de colocar o ouvido sobre o trilho do trem e estimar a que distancia se encontra o trem, ou o tempo estimado para chegar ponto de escuta.

Parar diante a linha férrea e escutar o apito do trem. Alem de sinalizar a via sinaliza o meio de transporte mais eficaz e mais veloz, tanto o trem quanto o progresso não podem parar, as pessoas e os veículos param para o trem, símbolo da tecnologia de transportes, seguir sua viagem. Está no direito primitivo que a preferência primeiramente é do pedestre, já que ele chegou primeiro ao mundo, depois chegou a máquina a vapor como foi a propulsão das primeiras locomotivas que transportavam muitas pessoas e se tornou prioridade e preferência ao cruzar uma estrada. Todos devem parar para que o comboio passe.

Hoje o mundo evoluiu seus transportes e a aviação possui uma maior velocidade e ao avião deve ser dada a preferência, todos devem chegar antes dele no aeroporto e aguardar a sua chegada, a avião não pode parar e não pode esperar. Alguns veículos sobre trilhos já se deslocam por vias suspensas como o VLT, o veículo leve sobre trilhos. A medida que a tecnologia e a sociedade evolui sobem os conceitos e as vias.

O que se desloca mais rápido que o avião hoje é a comunicação em infovias, tal como ferrovias e aerovias são instaladas, com fibra óptica, cruzando ruas e estradas sem serem interrompidas, trafegam por cima ou por baixo, não importa onde, o que importa é a não interrupção do tráfego. As comunicações de rádio e telefonia celular circulam de uma antena a outra a partir de altas torres.

Nas implantações de estradas de ferro, eram instalados, ao lado da via, postes alinhados com uma fiação por onde corriam as mensagens em código Morse para que chegassem a próxima estação antes da chegada do trem. A principal informação era a hora da partida e a estimativa da hora da chegada. Tal como acontece hoje com os aviões e suas informações: ETA - Estimated Time of Arrival e ETD - Estimated Time of Departure. Mensagens informadas aos próximos aeroportos de escala, os horários estimados de partidas e de chegadas.

Stop, look and listen, pare, olhe e escute. Assim como a tecnologia e o progresso, os transportes e a comunicação, o seu coração também não pode parar.

 


Enviado para

Informática em Revista

Agosto/2013

 
Natal - Parnamirim/RN ─  19/07/2013
 
 
 
Roberto Cardoso
(Maracajá)
 
 
Cientista Social
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No período de  julho/2013 a outubro estarei concorrendo ao PREMIO DESTAQUES DO MERCADO na categoria Colunista em Informática na publicação Informática em Revista.
 
 
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