A
construção do conhecimento (9)
O conhecimento e a
informação estão nas ruas e nas calçadas, quem circula pelas ruas da cidade, a selva
de pedra, adquire uma variedade de conhecimentos, tal como os homens denominados
de primitivos. Aqueles homens primitivos saiam das cavernas, local onde se
protegiam, para ir à caça ou à pesca, e para coletar frutos e alimentos
silvestres. Com alguns saberes e sabores adquiridos, puderam entender e
compreender que algumas plantas ou ervas, minerais ou animais podiam o favorecer
em alguma enfermidade, e ate mesmo melhorar ou modificar sabores. Os gostos
individuais de cada um os levaram aos saberes, construídos individualmente.
Hoje o homem denominado
civilizado, sai de casa, tal como o outro que saia da caverna. Enfrenta as ruas
e avenidas em busca de um mercado, um açougue, padarias e mercearias, com algum
conhecimento de enfermidades e patologias, procura uma farmácia. Pode sair
deambulando ou a bordo de um carro que substitui seu cavalo e sua armadura, ou
seu jegue e seu gibão. Os carros reduzem as distancias e protegem cargas e
passageiros, evita infortúnios pelos trajetos, simboliza poder e segurança.
O Brasil não viveu as idades
dos metais, quando se forjava metais criando ferramentas e proteções, armas e
escudos. Mas viveu e ainda vive a época do couro, produzindo artefatos à base
de couro, para enfrentar o sertão e a caatinga, com seus espinhos e galhos
retorcidos em arvores de pouca altura. Enquanto o homem da cidade corre com seu
carro, com vários cavalos de potencia, pelas avenidas driblando o tempo e os
obstáculos, o sertanejo corre com seus animais de carga e montaria pelas
caatingas com gibão, gingando de xique-xiques, mandacarus e juremas.
Komunicologia: supermercados
e hipermercados acolhem comércios, grandes, médios e pequenos, em um mesmo endereço,
mesmo imóvel. Todos procuram criar sua identidade visual, suas marcas e
logomarcas, seus tipos e logotipos. Em fachadas de shoppings, logomarcas são
expostas para o cliente que transitando, pelas avenidas saiba que lojas podem
ser encontradas naquele estabelecimento. Apropriam-se de cores que despertam
interesses, de fome e de sede, gastronômicos ou consumistas.
Símbolos desde os mais
simples aos de formas e cores variadas também podem passar uma informação, onde
entender e compreender, sem a necessidade de saber ler ou escrever, bem como
uma compreensão de um idioma. Há símbolos universais, de compreensão universal.
E a informação está nas ruas, com ou sem o uso de alguma letra e nem sempre com
o uso de alguma palavra. Tal como escoteiros se utilizam de símbolos feitos com
galhos para deixar informações pelos caminhos e atalhos.
Depois das ruas, em um estacionamento
também é possível ter contatos com símbolos que indicam os sentidos das vias de
transito do estacionamento, as vagas destinadas a idosos ou pessoas com
mobilidade reduzida. Localização dos carrinhos de compras, equipamentos de
acessibilidade, acessos ou passagens para pedestres.
Grandes totens em estrutura
metálica são instalados à frente de imóveis comerciais, onde se colocam marcas
e logomarcas indicando e induzindo quais produtos e/ou serviços podem ser
encontrados ali. Estabelecimentos comerciais, que já estão organizados e
estabilizados, desde suas matrizes em outros países, têm sua logomarca e
logotipo conhecidos e reconhecidos internacionalmente. Um bom exemplo é a letra
“C” vazada entre duas figuras coloridas formando as cores da bandeira francesa.
Supermercados de origem nacional utilizam pictogramas de significado
internacional, para que o turista ou visitante estrangeiro e ate mesmo os
nacionais, possam tem um conhecimento prévio do que pode ser encontrado naquele
estabelecimento comercial.
Os estacionamentos de
shoppings e supermercados normalmente são divididos em cores e setores que se
diferenciam por cores, letras e números. Em shoppings com vários andares também
são utilizadas cores que diferenciam os andares, nos corredores, e mapas de
localização espalhados, em pontos estratégicos. Locais para informações, posto
médico, hidrantes e saídas de emergências, todos com símbolos, pois nas
urgências e emergências não há tempo de parar e ler o que esta escrito.
Pelos corredores de acessos
nas frentes de caixas dos mercados, símbolos indicam onde guardar pertences,
para que lados estão localizados os sanitários, onde ficam os bancos ou caixas
eletrônicos, loterias e farmácias. Espaços destinados a lanches, com
lanchonetes, pizzarias e sorveterias. Tudo com o mínimo de uso de frases ou
expressões, tudo tende ao uso de símbolos e direções. Símbolos com tamanho
significado, que bastando setas e símbolos de serviços disponibilizados. Dentro
dos mercados, corredores são numerados e coloridos, com placas posicionadas a
uma determinada altura para que possam ser avistada e compreendida a uma
distancia razoável, que produtos estão expostos em determinado corredor.
Entre as grandes redes de
supermercados e hipermercados de Natal/RN, um deles é cria da terra. Outros, já
são marcas consagradas internacionalmente. Um visitante nacional ou estrangeiro
poderá avistar de longe a marca internacional, o totem sinalizador da
multinacional na avenida ou marcado em mapas turísticos. Basta o seu símbolo
para saber que produtos são oferecidos ali. Adaptando-se e antecipando-se ao
fato, do fluxo turístico, a rede nordestina incluiu pictogramas junto a sua
marca, identificando os tipos de produtos encontrados e oferecidos no
estabelecimento. Mapas turísticos já indicam agencias bancarias utilizando
símbolos do banco.
Um conhecimento pode ser
obtido e armazenado no cérebro, uns com mais facilidade e outros com menos. O
cérebro funciona como um HD. Os conhecimentos vivenciados são os melhores de serem
armazenados, pouco menos os decorados, repassados pela oralidade e pela escrita,
que demandam conhecimentos anteriores. Em caso de duvidas ou esquecimentos é
possível recorrer a anotações ou quem possa informar de pronto, os HDs externos.
É muito comum observar em
mercados “super” ou “hiper” pessoas em ligação telefônica, acessando a uma
informação remota, ligando para casa, para o trabalho, ou outro ambiente, para
obter mais detalhes sobre um produto a ser comprado. O celular permite um
contato com um ambiente original de laços afetivos ou profissionais, onde se
encontra alguém que detém um conhecimento a respeito do produto desejado.
FIM (9)
Entre Natal e Parnamirim/RN ─ 10/11/2013
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Jornal
de HOJE
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Roberto Cardoso
(Maracajá)
Estrategista
Reiki Master & Karuna Reiki Master
023.1461.13 CMEC
Cadastro Municipal de
Entidades Culturais
Fundação Cultural Capitania das Artes FUNCARTE Natal/RN
Cientista Social
Jornalista Científico
Colunista em Informática em Revista
Indicação ao Premio colunista na
publicação:
“Informática em Revista"
Sócio Efetivo do IHGRN
(Instituto Histórico e Geográfico do Rio
Grande do Norte)
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