sábado, 30 de março de 2013

Meios e Ambientes


Meios e Ambientes
 

Desde os mais remotos tempos, o homem vem retratando o meio e o ambiente em que vive e sobrevive. Das figuras rupestres encontradas em cavernas aos jogos do tipo Second Life em computadores. Deduz-se que as figuras rupestres possam significar as caçadas, as pescas, as buscas por alimentos, o sistema social que viviam e tudo o que viam pelas suas caminhadas nômades procurando novos ambientes com maior oferta de alimento, de água, ou um clima mais confortável.

O homem das cavernas desenhou e grafou o seu meio ambiente em paredes, baseado no seu conhecimento adquirido até àquele momento, seja pelos lugares que passou ou situações que vivenciou. Por meios e técnicas aprendidas e criadas reproduziu imagens em paredes rochosas.

Com objetivo de preservação da espécie passou a viver em grupos, da transmissão de informações por via oral surgiu a transmissão do conhecimento pela escrita. Agrupamentos de pessoas e animais domesticados tornaram-se civilizações, iniciou-se um processo civilizatório, em atos de civilidade desenvolveu hieróglifos. Tábuas de argila e papiros tornaram-se um novo suporte de mídia.

O homem evoluiu, criou meios de se locomover mais rápidos e eficientes que as suas pernas e braços, atravessou rios e navegou em direção a outros mundos. Inventou a máquina a vapor e atravessou seus continentes e países. Evoluíram os métodos de transmissão de conhecimentos, novos suportes midiáticos apareceram, e imprimiu em papéis e telas suas ideias e imagens, o meio ambiente a sua volta.

O ser humano vem passando por transformações, transforma o mundo e se transforma também, em todos os sentidos e em todas as idades, em todas as épocas. O ser adulto vem dispensando o papel e a caneta com o uso dos novos ‘books’, e tablets. O adolescente vem trocando seus pontos de encontro com as turmas de amigos, das esquinas e shoppings para as redes sociais. A criança troca suas brincadeiras no terreiro da casa por vídeos games, games e jogos on line.

O meio ambiente atual é outro, a cada momento, mas mantém vestígios dos antigos. Ao andar pela selva de pedra encontramos imagens tal qual daquele homem das cavernas. Basta obsevar as paredes e muros pixados e grafitados na intenção de mostrar quem é e a que grupo pertence.  

Em um mundo de uma tecnologia em pixels, profissões criam as suas linguagens próprias, em seus espaços corporativos, o habitus profissional, que os destaca diante de outras atividades especializadas, os meios e os ambientes..

 
Parnamirim/RN -  19/03/2013
 
 
Texto Publicado:
Informática em Revista
Ano 7 | Nº 81 | Abril/2013
Natal/RN
Roberto Cardoso
(Maracajá)
 
Mestre Reiki
 
Reiki Master
Karuna Reiki Master
 
Sócio Efetivo do IHGRN
(Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte)

 

terça-feira, 19 de março de 2013

Stop Look Listen



STOP LOOK LISTEN

 


Em tempos remotos o homem (denominado primitivo), se comunicava, provavelmente por sons emitidos, por grunhidos e gestos, até que se formalizasse um dialeto compreensível entre os membros de um grupo. Com certeza prevaleceu o som emitido pelos líderes de grupos, onde os dominados procuravam entender os gestos, grunhidos e gemidos, do líder dominador, trazendo algo como água ou alimento, proporcionando uma situação de conforto, de ausência ou presença, de alguém ou alguma coisa. Na intenção de que eles (os líderes) parassem de gritar, de gesticular ou esbravejar, os participantes do grupo procuravam atender, entender e promover uma nova situação. Relações de domínio e de poder, de dominados e de dominadores, de reis e de súditos. Relações de benefícios e deveres.

Líderes estes que sempre preocupados com a preservação e proteção do seu grupo, dos seus subordinados, aqueles que atendiam as suas necessidades mais simples, andavam sempre atentos e alertas com o que acontecia ao seu redor. Andavam, paravam ─ Stop, observavam ─ Look e escutavam ─ Listen.  O perigo, o predador e até mesmo o alimento podiam estar no céu, na terra ou na água.
 

Antecipavam-se aos perigos e as necessidades de caça, de pesca, e de extrativismo de frutos ou de água. Três reinos a dominar, conhecer e reconhecer, mineral, vegetal e animal. Executavam três gestos, de parar, de olhar e de escutar. Três sentidos apurados necessários ao líder, visão, audição e olfato. Três atitudes atentas as três situações, claridade, penumbra e escuridão. Três meios, o sólido, o líquido e o gasoso, em três elementos, água, terra e ar. Antes de conhecer e dominar o quarto elemento, o fogo que mexeu com um quarto sentido, a gustação.

Transmitiam seus conhecimentos por desenhos grafados em paredes rochosas, em grutas e em cavernas, locais de abrigo e reuniões, tal como os professores de hoje que praticam os mesmos gestos, sobre a lousa, colocando símbolos e signos que vão aos poucos tornando-se compreensíveis com a evolução do aprendizado. .

Aqui fica uma dúvida, seriam mesmo as figuras grafadas por nossos ancestrais? Muitas das imagens são atribuídas a seres extraterrestres, que aqui pararam. Da mesma forma é entendido que desejavam deixar seus conhecimentos para alguém olhar, observar e compreender. Hoje ao estudar anatomia do corpo humano é possível ver muitas semelhanças anatômicas e funcionais com imagens que antes eram indecifráveis.

 
 
Parnamirim/RN -  12/04/2013
 
 
 
Roberto Cardoso
(Maracajá)
 
Mestre Reiki
 
Reiki Master
Karuna Reiki Master
 
Sócio Efetivo do IHGRN
(Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte)