MPBs
no Ar
Uma viagem pela MPB, um estilo
musical denominado de Música Popular Brasileira, surgido em um Momento Político
do Brasil. Hoje, uma típica Música Para Barzinhos. Aqui uma análise sobre a
viagem apresentada, o olhar pela janela histórica, durante uma viagem conduzida
por dois pesquisadores e um piloto, formando uma tripulação, conduzindo
passageiros sentados. Muitas letras de MPB foram criadas em aeroportos e aviões,
com sambas e saudades. Uma delas deixa bem claro, na letra, quando avistavam a
Baia da Guanabara, com o Cristo de braços abertos, e o aeroporto do Galeão
(GIG).
Depois de um tempo aguardando
o QSL, veio a confirmação. O Mediador Preferido deu um Balão, deu QTA, e o
Mediador Principal Balizou, estava QAP. Mesa preparada por Barros, preparou a
pista, a fonia e o serviço de bordo. Voo MPB 001 - Mike Papa Bravo zero, zero
uno autorizado. Decolou, compensando o deley. No Bel aeroporto da Salgado.
Cícera Bruna não confirmou o embarque,
não fez check-in antecipado; Patrícia Almeida e a filha Polyana, perderam o
cartão de embarque. E todas teriam prioridades para embarcar. Erilva Leite confirmou,
mas não compareceu para o embarque. Outras ausências foram notadas. Voo autorizado,
as portas foram fechadas, para conter o ar condicionado, iniciaram os
procedimentos de decolagem.
O assunto a ser mediado era popular
e brasileiro. O assunto era MPB, a ser explanado por uma lady e um nobre. Para
ser completo o evento, apenas faltou o artista flautista, um tanto Zen. Por
alguma razão a ideia preparada e idealizada, não deu certo. Iria engrandecer o
evento, com ares de aulas baseadas em pesquisas, com histórias e memórias,
baseadas em sons de flauta. Coisas transversais, assuntos e flautas.
Delta November (DN - Damião Nobre)
e Lima Charlie (LC - Leide Câmara) estiveram presentes em Quintas Literárias
(29/10/15), mediados por Alfa Alfa (AA - Aluísio Azevedo), tecendo pautas e
notas sobre a música popular brasileira. Um resgate histórico da música
brasileira, desde os primórdios, com sons e músicas indígenas, os primeiros
habitantes do território brasileiro, quando ainda nem era o Brasil, que nasceu
em 1500. Do clássico ao atual, músicas e canções foram lembradas. A história da
música brasileira foi pautada em todas as cifras e notas. Um trenzinho caipira
circulou pela sala.
Com o relato apresentado
podemos tirar algumas conclusões sobre as músicas. A música como uma estratégia
de ocupação e dominação. Dentre alguns, entre tantos fatos relatados; um foi o
fado, como uma saudade atribuída aos que aqui estavam, muito longe de suas
origens e terras natalícias. A presença marcante do americano foi muito mais
além da música, com outras estratégias culturais. Ainda hoje identificamos o
linguajar em francês, nas festas juninas, ou festas joaninas, talvez pelo santo
São João, ou até mesmo uma estratégia oculta do rei D. João, com recursos da língua
francesa. Ficou esclarecido que o termo forró não seria uma corruptela da
expressão americana, deixando as portas abertas para todos. Mas uma estratégia
de reforçar a cultura e a presença americana no solo brasileiro ocupado.
Natal/RN viveu um tempo
controlada pelas cornetas tocadas nos quarteis americanos, do toque de alvorada
ao toque de silencio. A cidade limitava-se a uma corrente esticada, onde não
poderia avançar, somente escutar toques e canções. E Natal marchou de acordo com
as culturas desembarcadas, pelo seu porto e seu aeroporto. O Trampolim para
outros saltarem. Com aviões pousando e decolando, o potiguar vivia olhando para
o alto, e não olhou para o chão que pisava.
E outras, tantas MPBs já passaram
pelo Brasil. Começou com o Mercado de Pau Brasil. Passou para o Mercado de
Pedras Brasileiras. Minerais, Pepitas e Bauxita, com Mineiros, Potiguares e Baianos.
E hoje estamos muito próximo do Mercado do Petróleo Brasileiro com a descoberta
e exploração da camada geológica do pré-sal. O Mercado de Peixes e Bovinos
segue em ritmo frenético.
Depois de tantas explorações
minerais e vegetais, talvez sobre apenas os ventos, que segundo a presidenta,
um dia poderão ser estocados, para movimentar os países estrangeiros. Com ginga
e com música, o brasileiro vai contornando as soberanias, denominadas por
outros nomes, a partir do universo analisado, seja por casa grande e senzala ou
países subdesenvolvidos e países industrializados. Alfabetizados e analfabetos.
Produtores de ciência e tecnologia, com fornecedores de mão de obra e matéria
prima. O rico e o pobre, o hemisfério Sul e o Hemisfério Norte. Países e
continentes, descobertos e descobridores. Usados e usurpadores.
Um dia “exportou-se” muita
areia monazítica, com argumento de criar estabilidade nos navios, que do Brasil
partiam. E um dia chegou a razão de tanta areia removida. Hoje partem navios
carregados de sal. Um dia chegará a razão de tanto sal estocado em além-mar,
talvez contenham o DNA das terras percorridas pelos rios, desde a nascente, em
Cerro Corá/RN.
Texto disponível
em:
Em 2/11/15
Entre Natal/RN e
Parnamirim/RN
por
Roberto Cardoso (Maracajá)
Reiki Master & Karuna Reiki Master
Jornalista Científico
FAPERN/UFRN/CNPq
Plataforma
Lattes
Produção
Cultural
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