terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Komunikologia dos alimentos.



Komunikologia dos alimentos.



A ciência existe por estar baseada em duvidas e explicações. E começa suas investigações a partir de suspeitas e empirismos. Coleta dados, analisa e chega a conclusões.

Os cães, principalmente aqueles que vivem em ambientes com uma vegetação próxima, tem por hábito procurar comer algumas folhas de capim, ou similares, quando algum alimento o faz passar mal. Até mesmo um envenenamento o fará procurar ingerir vegetais fibrosos. As fibras e outros elementos contidos no vegetal, vão de alguma maneira revolucionar seu estomago e todo o trato digestivo, facilitando a saída do alimento indigesto e nocivo, por ação de vômitos e diarreias. O tempo e as quantidades de ingestão, entre o envenenamento e o elemento fibroso determinarão os resultados finais do processo digestivo.

O hábito dos gatos promoverem o seu asseio por meio de lambidas, diariamente, por todo o corpo, acaba por levar pelos para o seu sistema digestivo. E periodicamente procuram vegetais em terreno baldios, para ingerir. Provocando uma regurgitação dos pelos contidos em seu estomago, evitando problemas futuros. 

Dos hábitos animais observados podemos levantar algumas hipóteses entre cães e gatos. Animais a princípio carnívoros, e suas razões em procurar vegetais para adicionar a sua dieta diária: ou aprendem os benefícios dos alimentos vegetais por experiências próprias ou aprendem por um aprendizado de linguagens entre eles, ainda não detectado pelo homem e pela ciência. 

Enquanto o homem e a ciência não determinam uma prova concreta, sobre o conhecimento dos animais, fica uma justificativa de ser um ato instintivo. Talvez uma komunicologia sem textos e sem palavras, explicita por gestos e olhares; ou até quem sabe um conhecimento inscrito em seu DNA, uma herança genética aprendida por gerações anteriores.

Os grupos humanos que hoje ainda vivem em locais afastados das cidades, e com recursos farmacêuticos escassos, transmitem e trocam seus conhecimentos com trocas de informações verbais e gestuais, adquiridas aqui ou ali, por experiência própria ou por conhecimento, de um fato acontecido com outros seres semelhantes. Usam e abusam de seus recursos terapêuticos da flora, não tão escassos quanto os farmacêuticos oriundos de laboratórios. A natureza oferece uma farmácia ao seu dispor e alcance. Conhecimentos familiares transmitidos entre gerações determinam propriedades terapêuticas, com a ingestão de determinadas ervas e alimentos. Conhecimentos tribais atravessam gerações, como um ato cultural de um povo.

O homem ao longo de sua trajetória histórica foi adquirindo conhecimentos de forma empírica. Experiências de uns e de outros, com resultados desejados e alcançados. Com o advindo da ciência e suas experiências, pode confirmar as razões ocultas nas respostas orgânicas, obtidas pela ingestão de um ou de outro alimento, em determinadas condições patológicas do paciente. 

Além de determinar os agentes e princípios ativos presentes nos alimentos utilizados como agentes de melhoras, pode também identificar semelhanças entre os alimentos e a anatomia interna do corpo. Antes de conhecer uma anatomia interna, o homem já estava em contatos com alimentos que de um modo, ou de outro, facilitavam as melhoras de determinada parte do organismo. As formas que iria encontrar investigando uma anatomia interna, já eram conhecidas. Sem, no entanto, poder afirmar, suas formas e indicações, até que provas laboratoriais comprovassem sua eficácia. A visão da ciência pondo em duvida o empirismo, e procurando elementos para uma confirmação.

A vida moderna, a evolução da sociedade; e a própria sociedade de consumo escolheu e indicou, determinou alguns alimentos como sendo as bases alimentares, de povos e grupos de pessoas. Sejam eles escolhidos por um sabor mais apreciado pela maioria das populações; sejam eles escolhidos pela facilidade de produção, ou mesmo escolhidos pela facilidade de estoques e comercialização. Garantindo uma sobrevivência entre as safras.

O numero de alimentos de origem vegetal, com objetivos alimentares e terapêuticos comprovados é extenso. Dentre eles alguns são mais consumidos e mais fáceis de serem encontrados. Nestes produtos mais encontrados e mais consumidos, podemos verificar algumas semelhanças, com partes internas do corpo humano, onde podem promover benefícios.

E assim podemos identificar uma semelhança das uvas com as células sanguíneas, de formas arredondadas ou ovaladas para uma melhor circulação em um meio fluido circulando por veias e artérias. Uvas variando entre cores e nomes de brancas a vermelhas, para glóbulos brancos e glóbulos vermelhos. A cor do tomate lembrando o sangue, e suas câmaras internas lembrando as cavidades do coração. Indicam uma semelhança com o órgão, que já tem como indicativo benéfico o consumo de tomates. 

A noz muito consumida na época de Natal tem em sua casca, uma semelhança com o cérebro, e quando partida ainda pode mostrar a separação entre os hemisférios cerebrais. A semelhança entre os feijões e os rins. Couve flor e brócolis lembram a arvore pulmonar com brônquios e alvéolos.

Na medicina fitoterápica, temos a espinheira santa como benéfica das patologias da coluna; e o quebra-pedras, que nasce entre pedras, como indicativo para pedras nos rins. Na planta denominada vulgarmente de comigo-ninguém-pode, fica clara a ideia de ter toxinas e ser um veneno.

Aqui foram citados alguns exemplos, muitos outros podem ser encontrados. E a natureza sempre chegou com mensagens ocultas, antes das comprovações da ciência.

Natal/RN 23/12/14


Texto disponível em:

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Informações acima das nuvens. Trip 02


http://umabodegapotiguar.blogspot.com.br/2014/12/informacoes-acima-das-nuvens-trip-02.html





Informações acima das nuvens. Trip 02





Alem das bancas de jornal e revistas, juntamente com as livrarias, outros conhecimentos podem ser encontrados em um aeroporto. Basta circular pelos saguões e corredores, escadas e elevadores. Setores de embarque e desembarque com áreas comerciais e bancárias, e praças de alimentação. Enquanto não acontece a chamada final (final call) do voo, anunciando o portão (gate) de embarque, é possível folhear um jornal ou uma revista, ou ainda ler um livro. Fazer um pequeno lanche ou tomar um café. 

E conhecimentos podem ser necessários para fazer uma escolha nos cardápios. Saladas e sanduiches podem ter um nome em inglês, vindo das redes de fast food e da cultura americana. A cafeteria pode ter o nome de coffee-shop com cafés de variedades diversas, e combinações variadas. Um simples cafezinho pode vir acompanhado de fresh water, um pequeno cake, ou chocolate. Dentre as variedades de cafés e modalidades de preparo o cliente vai ter que escolher uma, que lhe agrade ou desperte uma curiosidade de experimentar. Pelas cores e sabores e pelas artes na decoração e degustação. Que ainda pode ser misturado com leites de origem animal ou vegetal; de classes diversas entre o natural, evaporado, condensado ou em pó; e do desnatado ao integral, com ou sem aditivos. “Saberes e Sabores: Café” (Jornal de Hoje publicado em 09/12/13, Natal/RN); “Saberes e Sabores: Leite” (Jornal de Hoje publicado em 16/12/13, Natal/RN).

A oportunidade de usar seus conhecimentos ou adquirir outros. Livros, jornais ou revistas, e cafés sempre dividiram as mesmas mesas promovendo uma alimentação do corpo e da mente. Onde há conhecimento há uma mesa que possibilita abrir índices e sumários, cardápios e ideias.

Depois de uma breve refeição convém procurar o toalete do aeroporto para não ter a necessidade de usar o do avião, que parece ser apertado e incomodo seu uso. Além de poder ficar em pé na porta (enquanto outros passageiros estão sentados), aguardando a liberação do toalete, para o próximo uso. 

O banheiro do aeroporto poderá não ser sinalizado com o uso de letras e palavras, mas com o uso de símbolos ou cores que o passageiro vai ter que distinguir qual é de uso masculino e qual é de uso feminino, adulto ou infantil, ou mesmo para deficientes. O uso de uma Komunikologia, com símbolos e formas reconhecidos internacionalmente sem a necessidade do uso de vários idiomas. 

Algumas tecnologias podem ser encontradas em banheiros de aeroportos e restaurantes, como secador elétrico de mãos e dispenser automático de papel toalha. Sabão líquido, antisséptico bucal e fio dental; protetor descartável de assento sanitário e outros produtos da lista de higiene e segurança pessoal. Um aeroporto é um entra e sai de pessoas e nacionalidades, a porta de entrada e de saída de um país. Aqueles que não dominam um conhecimento do uso e do desuso de aparelhos e produtos podem passar situações vexatórias e atrapalhadas em um WC (water closet).

Natal/RN – 05/12/14 – Roberto Cardoso – Desenvolvedor de Komunikologia 




quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Crítico assíduo



 

Crítico assíduo 


Depois de alguns poucos anos de uma suposta presença permanente, com textos semanais em jornais diários e locais (apenas um com certa frequência), acabamos por ter leitores que se tornam assíduos nas leituras dos textos. Uma frequência de textos não formalizada. Apenas um acordo não formal e não verbal na frequência de artigos semanais. Um acordo informal, gestual e virtual, de enviar textos em uma frequência semanal. E os textos serem publicados também com uma frequência semanal. Por certo um texto é publicado porque agradou o editor, e por consequência agrada alguns leitores.

Um leitor pode ter alguns motivos para acompanhar um autor escritor: um ganho de conhecimento e informação, ou uma simpatia pelos temas. Temas que podem ter tabulado e escrito tudo o que pensamos, mas por alguma razão não podemos e nem pensamos em escrever. Um leitor assíduo também pode acompanhar textos e autores para testar seus próprios conhecimentos, criando críticas e argumentos, a partir de seus conhecimentos e pontos de vista. 

Um crítico assíduo tem feito criticas sobre as minhas construções gramaticais. Criticas de concordância e literária, quanto à preservação das normas da língua, que ele chama de língua nativa. A forma culta, cultuada e preservada por literatos. A chamada forma culta que se contrapõe a forma vulgar e coloquial, utilizada nas conversas de rua, entre amigos e conhecidos, sem formalidades gramaticais. 

Não a chamaria de uma norma ou forma, culta ou nativa. Mas de uma língua infiltrada, impetrada pela colonização.  Uma colonização ditada por uma nobreza. Já que a língua nativa pertenceria aos nativos que a esquecemos, ou nem aprendemos. Adotamos algumas poucas palavras que significam coisas simples como exemplo um mingau, servido com canela. Que na forma culta e gastronômica pode se tornar um Cream Milk: creme preparado com leite, de vacas rastreadas, e cereais importados e selecionados, decorado e servido com especiarias pulverizadas e polvilhadas.

A língua portuguesa foi implantada pela colonização portuguesa e sua corte. E a segunda língua falada ou aprendida em escolas, chegou por um colonialismo moderno. O mundo (a Terra) dá voltas e promove uma homogeneização.

Em nenhum momento Gelson (é assim que ele assina os e-mails), fez ou faz criticas quando ao conteúdo do que escrevo. Gelson faz criticas da parte em que, com certeza domina um conhecimento. Despede-se no e-mail como leitor e candidato à amigo.

Respeito as posições e comentários de Gelson. Mas em contra partida vejo algo em longo prazo, um prazo indeterminado que não há como determinar. Ao fim de um prazo, um fim do vocabulário e um fim dos textos. Visto que muitos textos, inclusive os meus são de tamanho reduzido. As velocidades das informações são cada vez maiores. E os textos precisam ser menores. 

Cada vez mais reduzimos textos e palavras. Precisamos de símbolos e formas para passar uma ideia, uma informação ou um conhecimento. Símbolos precisos e objetivos, com informações precisas. 

Como estou em uma cidade vizinha à cidade de Natal/RN, e o jornal citado (Jornal de Hoje) circula a partir de Natal, gosto de dar um exemplo da terra, com um comércio nascido nesta terra. Há uma grande concorrência entre mercados, supermercados e hipermercados. E para concorrer com marcas internacionais foi necessário um supermercado local colocar pictogramas junto a sua logomarca para ser reconhecido internacionalmente com os produtos que podem ser encontrados em suas gôndolas e prateleiras. Não sei exatamente quando os ícones foram colocados, mas os ícones estão lá. E no período da Copa do Mundo 2004, qualquer estrangeiro pode identificar.











“É louvável como o Nordestão vem trabalhando com a marca durante estes 40 anos de história. A empresa tem mostrado um bom trabalho em termos de comunicação de mídia e gestão participativa, superando inclusive, grandes empresas que vieram de fora. O Nordestão sabe como ninguém falar diretamente com o consumidor”. Disse Eliane Rocha (Gerente Comercial do Jornal Tribuna do Norte), na revista comemorativa: 40 anos do supermercado Nortesdão – Uma História de Sucesso (E&M Especial – outubro/2012).








Outros ícones são encontrados e facilitados em computadores e no acesso a internet. Ícones que encobrem links para dar acesso a novas páginas, novos serviços, novos caminhos. A internet é o exemplo claro da velocidade das informações e a necessidade  da precisão do conhecimento.
 







Torna-se cada vez mais necessário conhecer imagens para saber a que caminhos levam e quais serviços são oferecidos. E que conhecimentos ou informações podem fornecer. A esta ciência de conhecimento e reconhecimento de imagens e símbolos, letras e siglas, códigos ou codificações eu denomino de Komunikologia (Kommunikologie). E é um tema que venho pesquisando e desenvolvendo: http://komunikologie.blogspot.com.br/

Texto disponível em: