QR
Code QAP
Índios nativos batiam com
paus nas raízes expostas de grandes árvores produzindo sons para enviar
mensagens pela floresta. O homem descobriu o fogo, pode controla-lo e fazer sinais
de fumaça que podiam ser vistos e compreendidos a distância. Para uma boa difusão
e compreensão destas mensagens, povos antigos dependiam da ausência de chuvas,
da direção e da velocidade dos ventos, das habilidades do emissor e do receptor,
das combinações de codificações anteriores às emissões dos sinais, para uma boa
compreensão. Assim pode ter começado uma produção de conhecimento com troca de informações
à distância, com interpretações de sinais simples e compostos, dando inicio a
uma comunicologia (kommunikologie).
Com um pedaço de espelho ou
algo semelhante alguém fez reflexos dos raios solares e enviou sinais que
também podiam ser vistos a distância na dependência apenas da inclinação do sol
em dias claros e das posições do emissor e do receptor.
Talvez os códigos utilizados
nos sinais de fumaça e reflexos com espelhos tenham sido criados a partir de uma
exposição curta e uma longa dos raios de sol e da fumaça. O código Morse é
composto por traços e pontos, um sinal longo e um sinal curto. E assim foram
evoluindo os sinais na comunicação.
Diversos sinais e códigos
foram criados para facilitar e precisar as informações nas comunicações, como
alfabeto fonético e o código Q. Com o avanço tecnológico a precisão da
informação se tornou necessária. Na meteorologia os códigos meteorológicos
levam mensagens das estações de observação de tempo para estações
meteorológicas de interpretação e analise de dados. Meteorologia é fundamental
para as rotas marítimas e aéreas, a precisão é fator fundamental, com informações
precisas, previsões meteorológicas mais precisas.
Na aviação e na navegação
outros códigos são utilizados entre aviões e aeroportos e entre portos e
embarcações, códigos que determinam suas localizações, situações de tempo,
horas estimadas de chegada e de partida. Além de outros que podem ser úteis na
navegação marítima e aérea.
Existe um código popular que
a maioria das pessoas já convive no seu dia a dia com ele, o código de barras,
hoje largamente utilizado em produtos. Não é um código verbal, é um código impresso,
e de apenas uma dimensão, em uma direção é feito uma leitura linear com o
scanner, que faz um link do produto com o receptor.
Surge agora um novo código impresso
que vai ganhando popularidade, o QR Code, é um código criado por uma empresa
japonesa (Denso-Wave, 1994), que fotografados e colocados na internet, inúmeras
informações poderão ser obtidas sobre o produto. Possuem duas dimensões (2D), é
formado por um polígono de dois lados, com informações digitais no seu
interior.
O próximo passo do homem e
da humanidade é um código em três dimensões (3D). Este novo modelo de código já
vem sendo estudado e testado desde a década de 1970, por crianças, jovens e
adultos, é o cubo de Rubik. Um brinquedo de três dimensões (3D), mais conhecido
como cubo mágico aonde os usuários vão se distraindo e tentando combinações
diversas, treinando sua coordenação motora e familiarização com um código
tridimensional.
Enquanto um grupo de pessoas
faz do cubo mágico um brinquedo e uma ocupação do tempo a tecnologia avança
para fazer uma leitura tridimensional. E quando a tecnologia chegar não será
difícil ao usuário compreender o código. E o mundo é dos nets, dos netos e
daqueles que estão ligados a net work mundial www. Sinais de fumaça receberam
QTA e mundo está QAP aguardando QSL para
um novo código de informações.