Enfermagem e komunicologia.
A enfermagem tem predominância
histórica com a presença feminina, participando e construindo na arte do
cuidar. Em ambulatórios, consultórios e hospitais é comum a imagem ou foto de
uma enfermeira em um gesto, solicitando silencio aos que aguardam atendimento. Começa
aqui a komunicologia na enfermagem, onde uma mensagem é transmitida sem verbalizar,
apenas uma imagem, e um gesto transmitem uma informação, um comportamento solicitado
e necessário ao ambiente.
O símbolo da enfermagem
brasileira é Anna Nery (1814 – 1880), voluntaria na Guerra do Paraguai, dando nomes
a um museu e escolas de enfermagem, como a EEAN/UFRJ e mais outras espalhadas
pelo país, e o MuNEAN - Museu Nacional
de Enfermagem Anna Nery.
Visões e missões,
administrativas e profissionais, estratégicas e de qualidade, levaram a
formação de um modelo profissional referencial, baseado em um ícone nacional, a
enfermeira PAN – Padrão Anna Nery. Ao mesmo tempo o modelo de enfermagem moderna
brasileira esta calcado nos modelos construídos por Florence Nightingale
(Florença, 1820 - Londres, 1910).
Florence foi uma mulher de ideias,
ideais e comportamentos avançados para sua época. Em práticas, desenvolveu técnicas
e teorias do cuidado, a partir de sua participação voluntária na Guerra da Criméia
(1854-1856), usando suas intuições e conhecimentos ao cuidar de feridos. Partiu
do principio de ambientes arejados, iluminados e limpos, saudáveis. Um misto e
místico entre ciência e bom senso, uma visão holística. Criando-se a partir de então,
o modelo Nightingale, que foi implantado na Inglaterra migrando para os EUA. Depois implantado no Brasil por enfermeiras norte-americanas,
em missões de cooperação e acordos governamentais.
O corpo humano tem seus sinais
para comunicação, quando algo não vai bem, o corpo emite um sinal: um mal
estar, uma dor, um suor frio, uma palpitação, ou uma alteração de temperatura. A
equipe de enfermagem esta presente em ambulatórios e hospitais, atendendo acomodações
individuais ou coletivas, ou mesmo particulares (Home Care).
Em hospitais há postos de
enfermagem, formado por auxiliares e técnicos, e administrados por uma
enfermeira chefe, funcionando dia e noite, para atender e cuidar de pacientes. Grandes
hospitais possuem um posto de enfermagem a cada andar de internação. Ao necessitar
de algo (paciente ou acompanhante), é um membro da equipe, o primeiro a chegar
ao quarto ou leito hospitalar. Por estas razões a equipe de enfermagem deve
estar apta a interpretar os sinais que o corpo emite. A comunicação do
organismo com o meio exterior.
Os primeiros sinais a serem identificados em um paciente, são os sinais vitais, como temperatura (T), frequência cardíaca (FC) e frequência respiratória (FR), e a aparência geral do paciente. O pulso, a respiração, a sensação térmica, o tônus muscular e observação da esclera são alguns elementos com verificação visual, táctil e auditiva.
Termômetros, “esfigs” e “estetos”,
aparelhos que a enfermagem esta preparada a utilizar, e mensurar parâmetros
vitais. Aparelhos e instrumentos não invasivos, abordando questões de ética e
bioética.
Outras atividades ainda são exercidas
pela enfermagem como analises de curvas glicêmicas, verificação de referenciais
hematológicos e balanços hídricos. Mudanças de decúbitos, posologias e outras
atividades médico-hospitalares, na busca de entender significados. Como paramédicos
fazem extricações, remoções e desencarceramentos. Análises, verificações e
ações em busca de soluções, aos sinais que o corpo emite.
Escrito para:
Informática em Revista
Dez/2013
Entre Natal e Parnamirim/RN ─ 19/11/2013
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023.1461.13
CMEC - Cadastro Municipal de Entidades Culturais Fundação Cultural Capitania das Artes FUNCARTE Natal/RN |
Roberto Cardoso
(Maracajá)
ESTRATEGISTA
Cientista
Social
Jornalista
Científico
Reiki
Master & Karuna Reiki Master
Colunista
em Informática em Revista
Sócio
Efetivo do IHGRN
(Instituto
Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte)
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Indicação ao PREMIO DESTAQUES DO MERCADO na categoria
Colunista em Informática na publicação Informática em Revista.
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