Kommunikologie
II
Os transportes são segmentos
que mais se utilizam de uma comunicologia. Elementos visuais capazes de
transmitir uma informação com precisão, evitando possibilidades de duvidas
quanto a sua interpretação. Uma palavra, uma frase ou um texto pode ter mais de
uma possibilidade de interpretação, dependendo do conhecimento de quem escreve
e de quem o lê, quem o interpreta. Na comunicologia (Kommunikologie) a interpretação é única, exata, precisa.
A navegação é um dos mais
antigos transportes de cargas e de passageiros. Tendo em vista os valores das
cargas transportadas, valores emocionais e econômicos, regras foram
estabelecidas. Daí a necessidade de proteção às cargas e/ou passageiros, antes,
depois e durante o embarque. Desde a captação de cargas e passageiros à chegada
ao terminal final, estação de desembarque de passageiros ou terminal de
descarga.
Desde a época das grandes
navegações e descobertas de novos continentes, uma terminologia vem sendo
criada para dar exatidão e precisão ao transporte marítimo. Navegadores que se
aventuraram a navegar fora do Mar Mediterrâneo foram aos poucos criando
nomenclaturas de precisão. Não tinham bussola, orientavam-se pela Estrela do Norte
ou Polar, que indica a posição Norte. Ao navegar de Norte (N) para Sul (S), a
costa do continente africano em suas primeiras navegações, buscando um caminho
marítimo para as Índias, denominaram com linguagem marítima as laterais, esquerda
e direita das embarcações.
Definiram o lado da
embarcação, aquele em se que avistava o continente, de bombordo, que em um
contato visual os colocava em contato com o a terra, qualquer dificuldade, a
solução era procurar um local para atracar, o lado bom. O lado oposto foi
chamado de este bordo, estibordo. Denominou-se então o bombordo e o estibordo,
nomenclaturas que permanecem até hoje mesmo com novas redenominações criadas.
A visão cartesiana focada no
Norte do gráfico, onde tudo aporta para o norte criou novas denominações, norteando
novas definições como bombordo e boreste. Bombordo é o lado esquerdo da
embarcação, o mesmo bombordo dos primeiros navegadores e boreste, o lado oposto
ao bombordo, o lado direito da embarcação, o estibordo denominado pelos antigos
aventureiros. As duas nomenclaturas são utilizadas
na navegação, sem causar duplicidades de interpretação.
Hoje todos os navios obedecem
a regras luminosas para navegação. Um navio se desloca, navega, com todas as
luzes apagadas, para evitar diversidades de interpretações quando avistado à
distancia. Para não causar incômodos à tripulação embarcada durante á noite,
existem nas escotilhas, tampões que são fechados evitando a passagem de luz
para o exterior. Além das luzes exclusivas de navegação existem duas luzes que
são posicionadas nas laterais dos navios, os bordos. Uma verde no bordo direito
(estibordo/boreste) e uma vermelha no bordo esquerdo (bombordo/bombordo), de
modo que durante a noite seja possível distinguir o rumo de navegação de um
navio, mesmo distante é possível saber se ele navega contra ou a favor daquele
outro navio que o avista no horizonte. Esta codificação foi mantida na
navegação aérea.
Durante a ancoragem é
permitido que os navios mantenham todas suas luzes acesas, fato que percebemos
ao olhar para o horizonte em cidades portuárias, navios de passageiros ficam
todos bem iluminados. Observamos navios fundeados ao denominado largo,
aguardando autorização e a definição do berço de atracação e a condição de
atracação, se vai ser de bombordo ou boreste, referindo-se ao lado do navio que
devera encostar-se ao cais.
Escrito para:
Informática em Revista
Novembro/2013
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Entre Natal e Parnamirim/RN ─ 21/10/2013
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Roberto
Cardoso
(Maracajá)
ESTRATEGISTA
Kommunikologie
023.1461.13
CMEC - Cadastro Municipal de Entidades Culturais Fundação Cultural Capitania das Artes FUNCARTE Natal/RN
Cientista Social
Jornalista Científico
Reiki Master & Karuna Reiki Master
Kommunikologie
Colunista em
Informática em Revista
Sócio Efetivo do
IHGRN
(Instituto Histórico
e Geográfico do Rio Grande do Norte)
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