AS
CRIAÇÔES E AS BUSCAS DE REFERENCIAIS E CONHECIMENTOS DO SER HUMANO
UMA
BREVE HISTÓRIA DO MUNDO E DA HUMANIDADE
No início era o nada. Da
escuridão se fez a luz e criou-se o dia e a noite. De algo disforme separou-se
as águas das terras, surgiram os oceanos e os continentes. Distinguiram-se os
céus da terra. Criaram-se os primeiros vegetais e os primeiros animais. Apareceram os primeiros seres humanos na
Terra — Adão e Eva. Alguns entendem como a civilização adâmica.
Noé que já era um
construtor, por intuição ou mensagem divina, construiu um enorme barco. Juntou
animais no barco sem vela, sem motor e sem leme. Vivenciou e presenciou uma chuva torrencial interminável,
um dilúvio, com a sua família e seus animais embarcados. Ficou aguardando a
chuva cessar e as águas baixarem. Soltou aves na intenção de verificar se já
havia algum local seco para sair da arca. Desembarcou e preservou as espécies
que levava consigo.
Gilgamés que viveu cerca de
mil anos antes de Cristo teria passado por situação semelhante à de Noé. Em uma
embarcação com o nome de Utnapistim,
com a família animais, sementes e parentes.
Nos dias atuais já foram
feitas arcas com sementes de diversos vegetais do planeta, com a finalidade de
preservar determinadas espécies vegetais. Estas são estocadas em ambientes e
recipientes com temperaturas e umidades ideais à conservação das espécies. Um
banco genético vem sendo pesquisado e construído na intenção da preservação
animal.
Os homens começaram a construir
uma torre chamada Babel para alcançar os céus. Não seria um foguete? Uma nave
espacial? Eric Von Daniken levantou
hipóteses dos deuses serem astronautas. Durante a construção da torre de
Babel, os construtores começaram a falar línguas estranhas e diferentes. Não
mais se entendendo emigraram para diversas regiões do planeta e criaram-se as
nações e a variedade linguística. A Bíblia diz que o homem morrerá e retornará
ao pó. Ao pó da terra ou ao pó das estrelas? A infinidade do Cosmos.
Até hoje o homem procura os
locais bíblicos narrados pelos personagens do livro que talvez seja o mais lido,
mais vendido e mais antigo do mundo, reeditado sempre. Os personagens relataram
suas vivencias e experiências, mas não registraram as latitudes e longitudes
dos locais, bem como a data exata dos acontecimentos. Noé e Gilgamés não tinham
GPS (guia de posicionamento por satélite) para uma localização precisa e nem um
logbook como os comandantes dos
navios de hoje, onde fazem seus registros de viagem. Moisés conduziu o seu povo
pelo deserto e sem provisões e sem bússola.
MUNDO
ANTIGO
Antonio
Conselheiro e os Reis Magos.
Tal como Moisés e tal como
Jesus, Antonio Conselheiro passou dias no deserto. Depois de uma desilusão,
saiu de Quixadá no Ceará e andou pelos sertões, pregando, construindo igrejas e
reformando cemitérios. Até que chegou em território baiano e fundou o seu
arraial.
Conselheiro pode ter tido a
mesma visão dos Reis Magos. Caminhando pelas caatingas pode ter avistado o
meteorito Bedengó, e julgando ser um sinal, se encaminhou para o local de sua possível,
imaginável precipitação. Fundou ali o vilarejo de Belo Monte, depois renomeado
de Canudos, em função de uma planta existente utilizada para fazer canudos de cachimbo.
Arrebanhou seguidores na esperança de construir um mundo melhor. Todas as
crianças do arraial eram obrigadas a estudar.
Mudou o regime de governo brasileiro
e o vilarejo foi destruído. Uma represa for construída com o objetivo de
aprisionar água na região, favorecendo a irrigação, a plantação e a pecuária. Mas
verdadeira intenção era de destruir e esconder, ocultar o cenário do episódio
bárbaro, sob as águas da represa. Cem anos depois as águas baixaram e foi
possível ver o cruzeiro da igreja.
Antonio Conselheiro intuía
que o sertão ia virar mar e o mar ia virar sertão. Realmente o sertão da região
que viveu com o seu povo virou mar, e o mar de gente que vivia ali foi
atrasado, dizimado, virou sertão.
NORDESTE
BRASILEIRO
Luiz Gonzaga, um nordestino
da cidade de Exu na Paraíba, consagrado como o rei do baião, com um pouco mais
de conhecimento e instrução, entendeu ou deduziu que o Riacho do Navio corria
para Rio Pajeú e que o Pajeu ia dar no rio São Francisco e o São Francisco ia
bater no meio do mar. Caso tivesse frequentado escolas de primeiro grau,
segundo grau e terceiro grau entenderia melhor o que disse na música sobre mar,
rios, afluentes e subafluentes. Em uma faculdade, ou um curso de
empreendedorismo, entenderia que tal como os rios para criarem, formarem o mar
precisam passar por três estágios, primário, secundário e terciário. Ou então como
nas atividades e empreendimentos, um planejamento de curto, médio e longo prazo.
As águas desaguando no mar, formando
uma imensidão, evaporando e retornando a atmosfera, precipitando e formando novamente
as nascentes dos rios, A água passando pelos três estados da matéria. Gasoso,
liquido e algumas vezes sólido nas geleiras e nas chuvas de granizo. Um ciclo
contínuo na natureza.
O homem fez observações na
natureza e cientificou os seus próprios processos organizacionais e
administrativos, em um ciclo constante, entendido hoje numa linguagem didática
e científica como PDCA, um giro constante de planejamento, desenvolvimento,
controle e avaliação das etapas de um processo. Nas dúvidas, criou o processo
decisório, aonde chega a conclusões por análises estatísticas, com parâmetros
predeterminados.
Ao mesmo tempo em que foram
criadas as normatizações baseadas em observações o homem tenta aplicar seus
modelos teóricos aos eventos naturais. Impossível de ser aplicado na natureza
que conta com variáveis infinitas, algumas conhecidas e outras desconhecidas,
ocultas, invisíveis e imensuráveis. A meteorologia e a climatologia são exemplos.
São previstas com alguma margem de acerto e de erro.
Abalos sísmicos são mensuráveis
e pouco previstos. A engenharia também constrói, destrói e reconstrói a
natureza com algumas margens de acerto.
MODERNIDADE
As fabricas e empresas que
implantam sistemas de qualidade também terão algumas margens de acerto,
levando-se em conta que o tanto o consumidor e tanto o mercado em que atua é
composto de seres humanos e situações sazonais imprevistas. O consumidor não é
robotizado, as safras não são previsíveis, são sujeitas as intempéries, bem
como o consumo e as sazonalidades não podem ser avaliadas com precisão por
estatísticas baseadas em registros anteriores, não são avaliadas a um futuro com precisão.
COLONIZAÇÃO
Os índios foram encontrados
nas Américas com suas crenças e rituais, seus alimentos, seus remédios com suas
ervas e suas rezas. Suas leis e suas hierarquias com tarefas e
responsabilidades. Foram classificados como seres inferiores que necessitavam
ser educados, catequizados e civilizados.
As culturas dos
‘descobertos’ ou ‘colonizados’ deixaram marcas nas novas civilizações. No ano
de 2012 o homem está atemorizado com as possíveis previsões Maias sobre o final
do mundo. Coisas que o homem civilizado, catequizado e tecnológico nem insinua
a prever, não tem tecnologia para isso.
Os portugueses do século XVI
que saíram da esquina do Rio Tejo, instalaram-se em três grandes rios. Rio
Grande do Norte, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. No Rio Grande do Norte na
Cidade do Natal em uma esquina feita pelo mar e o Rio Potengi. No Rio de
Janeiro com a suposição da entrada da Baía da Guanabara ser a desembocadura de
um grande rio. No Rio Grande do Sul, na cidade de Rio Grande no encontro da
Lagoa dos Patos com o mar.
Os holandeses instalaram-se
em Recife-PE, cidade com os arrecifes que impedem de ver o horizonte, tal como
no seu território da Europa, conhecido como países baixos, situados abaixo do
nível do mar, sem a visão do horizonte. Curiosamente uma faculdade oriunda de
Recife com nome de personalidade holandesa se instala em Natal/RN, e escolhe
dois prédios, de uma mesma avenida da cidade. Um alto como um moinho holandês e
o outro, um prédio abandonado, de um comércio falido situado em um nível abaixo
da pista. Jung dá o nome a estas coincidências de arquétipos e Bourdieu tem outra
nomenclatura, uma visão diferenciada. A história que se acumula no tempo e nas
coisas, nos edifícios e monumentos, relação os costumes e o direito. (Bourdieu,
em O Poder Simbólico, pag. 82).
Os portugueses escolheram semelhantes
esquinas formadas por um rio e o mar. O holandês escolhe locais similares ao
seu território europeu por falta de visão ou por segurança, só ele saberá
responder. Na visão do Feng Shui, ciência chinesa, as ruas e avenidas são como rios
onde correm as energias.
A necessidade de mão de obra
barata na ocupação de um novo continente levou o homem pertencente a uma
sociedade dita civilizada a escravizar um povo diferenciado pela cor da cútis
em benefício da cútis dominadora
Os negros nas viagens da
África para o Brasil trouxeram em sua bagagem seus deuses e seus cultos.
Fixaram-se na baía de Todos os Santos que abrigou além de todos os santos,
abrigou também todos os Orixás. As religiões, os cultos, os costumes e os
hábitos africanos estão bem difundidos na cultura brasileira, tal como a
cultura indígena.
Desde os primórdios da
humanidade o homem procura alguns referenciais. Identificaram os dias e as
noites as mudanças das fases na Lua, mudanças na inclinação do Sol. Períodos de
seca e de chuva. E passou a contar o tempo com traços nas cavernas, em pedras,
no chão, ou com nós em cordas ou embiras. Observou o nascer e o por do sol e
identificou duas direções a seguir. Colocou um braço na direção do nascer e a
outra em direção do por do Sol e reconheceram mais duas direções uma á sua
frente e a outra atrás, já podia ir e voltar a algum lugar.
Obsevou a Lua e as estrelas
e caminhou em direção a alguma delas, já que com a observação da abóbada
celeste se movimentando pode ter imaginado que ao caminhar em direção ao
horizonte iria encontrar o Sol, a Lua ou alguma estrela que se põe.
No hemisfério norte a
estrela que se destaca mais no céu é a Estrela Polar e no hemisfério sul, foi a
constelação do Cruzeiro do Sul que serviu de guia de direcionamento e
posicionamento aos navegantes do século das grandes navegações marítimas,
conhecido como século dos descobrimentos. Navegou com o uso do astrolábio e
conhecimentos de geometria e trigonometria.
Com as observações, análises
e cálculos dos antigos astrônomos como Galileu, o homem pode entrar em uma
embarcação e navegar mares nunca dantes navegados. Com o astrolábio calculou
suas posições e direções.
Ao navegar “descendo” a
costa africana denominou os lados da embarcação. O lado pelo qual estava sempre
olhando o continente africano denominou de ‘bombordo’, o lado bom, o lado que
sempre avistava a terra e o outro lado denominou como este bordo, ‘estibordo’.
Denominações aceitas até hoje. Mais tarde alguém preferiu denominar com
bombordo e boreste. Ao descer a costa brasileira prevendo o perigo da navegação
em um determinado local alertava aos companheiros para abrir bem os olhos,
“abra bem os olhos”, ao passares por ali “abra os olhos”. O local ficou
conhecido como arquipélago de Abrolhos.
GEOGRAFIA
Depois do desenho e da criação
da Rosa dos Ventos aumentaram as direções a seguir com os pontos cardeais
subdivididos e suas subdireções. Identificou-se com mais precisão as direções
dos ventos e um caminho a seguir.
“A geografia serve antes de
mais nada para fazer a guerra”, escreveu Yves Lacoste. E ela tem servido pra traçar
táticas e estratégias de guerras e guerrilhas, combates e ocupações,
constituindo processos de dominação.
O homem estudou o magnetismo
e inventou a bússola. Agora mesmo em dias sem sol, nublados ou chovendo, ou
mesmo à noite poderia seguir uma direção. Mas percebeu também que o norte
mostrado pela bússola era diferente do norte que conhecia. Assim foram
instituídos dois nortes, o norte verdadeiro ou geográfico e o norte magnético,
aquele indicado pela bússola. As diferenças angulares entre o norte e a direção
a seguir deu-se o nome de azimute. O norte magnético terrestre não coincide com
o norte geográfico, o ponto convencionado. ser o norte. Observando-se a Terra
do espaço sideral não é possível definir um norte e um sul. As posições são
resultado de convenções.
Com o Tratado de Tordesilhas
dividiu-se o mundo em duas metades, entre Espanha e Portugal. Com a pesquisa e
investigação dos novos continentes pode desenhar mapas mais precisos.
Dividiu a Terra e duas
metades as quais chamou de Hemisfério Norte e Hemisfério Sul, usando
denominações da geometria. Como detentores do conhecimento geográfico e
cartográfico até aquele momento optaram em ficar no Hemisfério Norte, o
hemisfério de cima, dominando o hemisfério de baixo, o Sul. Os conhecimentos
foram avançando cada vez mais e os americanos optaram por fazer algumas
modificações nos mapas. Centralizaram o território norte americano nos
planisférios e globos terrestres, criando uma distorção para os Estados Unidos
ficar um pouco maior que a realidade se comparado com outros países. O termo
estados unidos demonstra força e união.
“Deus
eu pensei que fosse Deus, e que todos os mares fossem meus como pensam os
ingleses Mel eu pensei que fosse mel e
bebi da vida como bebe um marinheiro de partida”
Chico Buarque.
Os ingleses enquanto
senhores dos mares dividiram o mundo em fatias, em gomos, a partir da cidade de
Greenwich, na Inglaterra. Com uma linha de norte a sul definida como o traço
zero, criou-se um mundo á direita e outro à esquerda de Greenwich.
Estabeleceu-se uma hora mundial, cada cidade ou país com uma hora legal seja
para mais (+) ou para menos (–) a partir de Greenwich. A aviação atual utiliza
o parâmetro da hora internacional. Os aviões e a aviação em suas comunicações entre
aeronaves, torres e aeroportos
estabelecem seus horários de partida, de chegada ou de comunicações a partir da
hora GMT – Greenwich Medium Time (hora
média de Greenwich), definida também no linguajar usual próprio das
comunicações como Hora Zulu (HZ), Bourdieu diria que é um habitus profissional.
Utilizaram novamente a
geometria e cada vez foi dada mais precisão as localizações atribuindo aos
posicionamentos subdivisões aos graus ( ° ), os minutos ( ‘ ) e os segundos ( “
). Mapas e cartas geográficas são cada vez mais precisas, aumentam as
definições das imagens de satélites. Já é possível ver em tempo real as imagens
dos satélites que não só cruzam o espaço, mas também podem estar estacionados
(satélites geoestacionários), em algum ponto do espaço, observando o que
acontece aqui em baixo. O Big Brother global, George Orwell já havia escrito
sobre esta situação em seu livro com o título “1984”.
Surgiram os satélites, os
foguetes e as espaçonaves. O CLBI – Centro de Lançamento de Foguetes da
Barreira do Inferno localizado em Natal/RN oferece um espaço nos seus próximos
lançamentos de foguetes a quem queira colocar um experimento a ser testado no
espaço. Também já é possível comprar uma passagem para uma viagem a Lua. O
passageiro financia a própria viagem.
Atualmente vivemos a época
das TICs – Tecnologias da Informação e Comunicação com suportes de mídias mais
tecnológicos. CDs, DVDs, etc.
Astronautas e cosmonautas partiram e partirão em
direção ao Universo infinito, talvez procurando Deus. Já podemos (podem), ver a
Terra do espaço. O que farão olhando a Terra lá de cima, ou lá de baixo?
Promoverão um novo tipo de dominação? A geografia já foi dominadora, virá agora
a cosmografia como evolução cartográfica?
A medida que muitos professores,
muitos cientistas, e muitas cabeças
pensantes, iam ocupando um espaço, promovendo uma saturação de pesquisadores em
um determinado campo de conhecimento, com a posse do conhecimento específico, o
homem foi criando separações, novas classificações para se distinguir um dos
outros na medida do domínio de cada um e da detenção de novos, puros, e
melhores conhecimentos. Separaram-se em aprendizes e mestres. Tal como a Torre
de Babel, foram se separando, se especializando e se aprofundando mais nos
conhecimentos e falando línguas diferentes.
Com os cursos superiores,
além de bacharéis quando formados criaram-se os títulos de mestres e doutores,
para serem atribuídos depois da formação, quando adquirissem mais conhecimentos.
O conhecimento aumentou e os mestres detentores de um maior conhecimento
declararam-se doutores. Os doutores necessitaram se distinguir e formaram-se pós-doutores.
E continuam acumulando novos conhecimentos e novos pós-doutorados.
Pulverizando os detentores
de alguns conhecimentos aplicaram-se as especializações. Cada qual vai se
tornando um especialista de uma especialidade. É a calibração cartesiana,
afinando, aprimorando cada vez mais o conhecimento. Hoje subdivide-se os bacharéis,
na metade do tempo universitário formando tecnólogos especialista em um
conhecimento específico. A segmentação das carreiras, o que era uma cadeira do
currículo universitário torna-se uma especialização desde o ingresso na
faculdade, ou na universidade.
MUNDO
COTIDIANO
Nanoconhecimento
A medida que o conhecimento
avança o homem percebe que sabe muito menos do que imaginava e avança seus
conhecimentos a minúsculas, partículas, nanicas, sólidas minerais ou
orgânicas. Dando início a um novo campo
de pesquisa, a materiais com dimensões nanométricas
A Fenat – Faculdade de
Ciências Exatas e Naturais da UERN - Universidade do Estado do Rio Grande do
Norte, adquiriu da República Tcheca, um microscópio de modelo semelhante ao da
USP Universidade de São Paulo com valor de mais de R$ 660 mil, entre
microscópio e acessórios, com recursos de entidades governamentais de
financiamentos de projetos[1].
Uma nova ordem acontece no
campo científico e social. Os pesquisadores precisam publicar e suas
publicações precisam ser lidas e referenciadas para gerar "fator de
impacto". Os novos tempos determinam que pesquisadores publiquem pesquisas
que possam contribuir para a sociedade de um modo geral e não apenas para um
grupo diminuto que acessa as revistas especializadas ou participam de
congressos nacionais e internacionais.
FUTURO
MUNDO
A
Volta de Jesus
Jesus não estudou Sócrates e
nem Platão. Embora seja considerado o mestres do Mestres, não tem como
comprovar a sua titulação. Não foi alfabetizado e talvez possua algum
conhecimento de carpintaria. Hoje é necessário ter conhecimentos de mecatrônica
e informática.
Não terá como comprovar
conhecimentos sobre Sun Tzu ou Maquiavel. Tão pouco sobre Ford, Taylor e Fayol.
Não terá seu plano de negócios e seu planejamento estratégico para os próximos
milênios.
Jesus não perdeu horas e
horas estudando na biblioteca de Alexandria, não foi bolsista PIBIC enquanto
aluno. Não tem currículo na plataforma Lattes e não deixou nenhuma bibliografia
escrita nem publicada. Em sua época não havia revistas científicas indexadas e
linkadas com bancos de dados. Não tem registro em conselhos de medicina para
poder realizar curas. Nunca enviou algum projeto a instituições de fomento e nunca
foi contemplado com bolsas de auxílio á pesquisa nas entidades de fomento a
pesquisa, como as Fundações de Amparo à Pesquisa de algum estado brasileiro, ou
a CAPES ou ao CNPQ. Não é Doutor muito menos PhD. O CNPQ hoje só dá valor a
doutores e pós-doutores. Mestres já não são destacados Jesus não será novamente reconhecido, como
nunca foi em suas passagens pela Terra.
CONCLUSÃO
O homem continua se achado o
centro do Universo e tal como São Tomé só acreditado em o que vê e comprova com
suas próprias teorias. Constrói afinados microscópios e poderosos telescópios. Não
se convence que as imagens do microscópio e do telescópio são as mesmas. O
universo enquanto distante fica sempre algo a ser descoberto. Enquanto na terra
sob o olhar de um microscópio vê, mas não pode interferir vai criando uma
mitocondrização na intenção de acertar o que não vê.
A civilização que começou na
Mesopotâmia hoje vive em função do Vale do Silício. A geografia de hoje é a
história de amanhã. Estamos fazendo geografia e escrevendo história.
Roberto Cardoso
(Maracajá)
Surveyor
Cientista Social | Jornalista Científico
Técnico em
Meteorologia
Produtor Cultural |
Agente Cultural | Ativista Cultural
Reiki Master &
Karuna Reiki Master
Sócio Efetivo do
IHGRN
Instituto Histórico e
Geográfico do Rio Grande do Norte
Nº LXXXIX – Ano 2000/2012 | Pags 89 a 98
Natal/RN | 2013
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